terça-feira, 8 de março de 2011

"Eu sou o que sou".

"Você não é nenhuma das coisas que eu ensino. Isso é o que eu ensino em primeiro lugar.
O ensinamento em si é muito simples. Tudo o que o ensinamento diz é: você não pode mudar. E a impossibilidade de mudança deve golpeá-lo como uma tonelada de tijolos. Mas todo o problema com você é que você está o tempo todo tentando mudar. Você não gosta do jeito que você é e você gostaria de ser outra coisa. Esse é o problema."

[Sri Bhagavan falando sobre “Seu ensinamento sempre parece me mostrar como eu não sou o que você ensina, World Oneness TV, em 15 de abril de 2010]


AUM SAT-CHIT-ANANDA PARABRAHMA PURUSHOTHAMA PARAMATHMA SRI BHAGAVATHI SAMETHA SRI BHAGAVATE NAMAHA



AmmaBhagavan e o simbolismo da esfera de luz dourada dentro de uma flor de lótus


AUM SAT-CHIT-ANANDA PARABRAHMA PURUSHOTHAMA PARAMATHMA SRI BHAGAVATHI SAMETHA SRI BHAGAVATE NAMAHA




Ao receber a Deeksha, uma transformação começa a ocorrer na mente de cada um. No entanto, necessário lembrar que, como cada qual possui sua pessoalidade própria, a transformação ocorre de maneira diferenciada de uma pessoa para a outra, mas não menos otimizadora, nem eficaz.
Tal benção invade a mente de cada um de nós, de maneira muito particular, dissolvendo as marcas e memórias do passado, dando lugar a uma nova maneira de estar e de ver o mundo, possibilitando um despertar no estado interior de consciência de cada ser, aumentando, desta forma, a nossa percepção e conexão com o todo.
Começamos a notar e a entrar em contato com o "eu superior" que cada um de nós é dotado e que, muitas vezes, fica esquecido ou adormecido em meio às inúmeras angústias acumuladas, ao longo dos padrões, vicios e mantras pessoais, que acumulamos.
Nos tornamos então, gradativamente, ao longo deste processo, harmonizados com o universo, integrados com a unidade, perdendo de vista, por fim, os nossos medos (ausência de amor), raivas, tristezas e inseguranças, que nascem dessa dualidade separatista, tão adequada ao estilo de vida atual.


UM SAT-CHIT-ANANDA PARABRAHMA PURUSHOTHAMA PARAMATHMA SRI BHAGAVATHI SAMETHA SRI BHAGAVATE NAMAHA

Autoconhecimento

"A sociedade é contra a sua inteligência. Ela quer que você seja medíocre, porque somente os medíocres podem ser bons escravos. Ela quer você sem inteligência e estúpido, porque somente as pessoas estúpidas podem ser dominadas. E as pessoas estúpidas são obedientes, nunca são rebeldes. Pessoas estúpidas simplesmente vegetam. Elas nunca se esforçam para otimizar suas vidas. Elas nunca acendem as tochas de suas vidas, elas não têm intensidade. A estupidez é obediente e a obediência cria estupidez.(…) A sociedade quer que você seja estúpida. As pessoas estúpidas são boas pessoas. Elas sempre permanecem com o status quo, elas nunca vão contra ele. Ainda que elas estejam vendo a podridão das coisas, elas fecham seus olhos ou estão sempre prontas para aceitar qualquer explicação estúpida". 
[OSHO]

- Desperte sua consciência. O mundo é apenas um reflexo do seu estado interior de consciência. Transceda. Ilumini-se para iluminar.



AUM SAT-CHIT-ANANDA PARABRAHMA PURUSHOTHAMA PARAMATHMA SRI BHAGAVATHI SAMETHA SRI BHAGAVATE NAMAHA

(En)Cantando

Não que eu adore o Lenine, mas fiquei com uma música dele, na cabeça (uma das poucas que conheço, assumo). Aquela voz forte, carregada de sotaque pernambucano mais que lindo, ressoou em mim, quase que o dia inteiro, e tive que vir aqui, escrever sobre ela, pra me libertar.
Interessante essa idéia né. Falar acerca daquilo que a gente quer tirar da cabeça. Quase como se, para conseguir esquecer, fosse necessário dissecar a tal coisa mal amada. Mas, quanto mais o tempo passa, mais eu percebo que esse, e somente este caminho, poderá te libertar. Isso mesmo. Falo aqui de liberdade. Mas não aquela velada, nem, tampouco a de fachada, só no papel, tal qual a Lei Áurea. Nada disso. Falo mais e além. Tem sempre algo maior. Além daquilo que se vê. Aliás, já que estamos falando de música (ãhn? Não era liberdade?), fazendo minhas as palavras do Marcelo Camelo; ‘é preciso força pra sonhar e perceber, que a estrada vai, além do que se vê’.
E também, já diria o Rodrigo Amarante; ‘que o esforço pra lembrar, é a vontade de esquecer’. Uma verdade nua e crua, traduzida em forma de linda canção, eu diria. E sem medo de estar exagerando. Aliás, sem exagero nenhum!
Bhagavan nos ensina que, para começar a aprender temos que, de fato, desaprender. Somente desaprender. Aprender a não relevar mais, todas aquelas coisas que nos foram colocadas como verdades. Não só porque um ponto possui, no mínimo, duas interpretações, mas também e principalmente, pelo fato de o sofrimento ser apenas e tão somente, uma simples perspectiva de um fato, cuja interpretação gerou alguma sentença, traduzindo esta mesma sentença produzida e seus motivos elencados, numa mera criação, dentre outras inúmeras criações, que a nossa mente é capaz de produzir, acumulando padrões e mantras pessoais, que nos impedem de viver num estado de unidade, leia-se, em paz. 
Acha que perdi o juízo?! Pois então imagine a seguinte história de uma mãe (o mais adequado tipo de mãe possível, que você projete), cujo trabalho lhe tome o dia e a tarde inteira, e que, ao chegar, enfim, em sua casa, exausta, com dores no corpo devido a idade, e com diversas preocupações de qualquer ser humano responsável a lhe tirarem o sossego, se depara com o filho pequeno, que acabou de fazer uma descoberta daquelas que enchem o peito de orgulho e alegria pela nova empreitada, aos pulos e louco para mostrar suas habilidades e, tudo que essa cansada mãe consegue verbalizar, trata-se apenas de um curto e seco ‘parabéns’, sem abraços, sem festa e sem sorriso.
Como a criança se sente, depois de tal situação? Aliás, como você se sentiria? Dependendo da pessoa, é gerada, apenas, uma pequena tristeza, que logo é esquecida em decorrência de algum desenho que passa na televisão. Outra criança se sentiria desestimulada em mostrar, novamente, outra de suas descobertas para a mãe, ocasionando um possível distanciamento, entre os dois. No entanto, se a criança que estamos falando, for mais sensível, algo mais poderá ocorrer.
Tal ser em crescimento poderá pensar que sua empreitada não era tão interessante, logo, suas descobertas não são grandes coisas. Assim sendo, ou não sou inteligente o bastante, ou não sou interessante o bastante, e então, esta conclui que: “Sou uma pessoa burra que ninguém dá atenção. Será que sou amada?”. Pronto. Criou-se um primeiro mantra pessoal, que fincará suas raízes na mente daquela pequena pessoa, durante toda a sua trajetória de vida!
E veja bem meu caro(a) amigo(a) leitor(a), menciono aqui nesta história fictícia, porém nada incomum, uma mãe o mais adequada possível. Consegue imaginar a proporção disso, então, em alguém que passou por algum trauma, ou problema grave durante a vida? Sem contar o fato de que isso ocorreu, enquanto o ser ainda era pequeno. E quando ele já tiver crescido? Quantas inúmeras sentenças acerca dele próprio, esta pessoa não acumulou, ao longo da existência?
Todos nós somos colecionadores de mantras pessoais. Diariamente criamos pensamentos, na maioria das vezes, julgadores a nosso respeito, que nos impedem de levar a vida de uma maneira leve, tranqüila e harmônica, como deveria ser. Tais pensamentos ficam gravados no cérebro, e nunca parecem parar de tocar.
São ocultos, difíceis de verificar, árduos e trabalhosos de serem contestados, posto tratarem-se de enormes vícios, que a nossa mente mantém. Quase como que uma música ruim, que a gente não pára de murmurar.
Ah sim, a música. Não que a canção do Lenine seja ruim e que, por este motivo, ela tenha penetrado na minha cabeça. Nada disso. Não parei de pensar na tal música, porque ela expressa bem a simplicidade com que devemos levar as nossas vidas. “Se perdeu, procure. Se é seu, segure. Se tá mal, se cure. Se é verdade, jure. Quer saber? Apure. Quer saber? Apure”.
Quer algo mais objetivo que isso?! Quer algo mais simples que isso?!
Neste curso de despertar da consciência, pode ocorrer uma transformação profunda do seu ser. Ou ela pode ser gradativa, é bem verdade. O importante é a parte da transformação oferecida. A chama violeta está ai, pra transmutar tudo! O que era escuro fica claro. E onde havia angústias, origina-se o amor. O mais puro dos sentimentos através de nós, que somos e surgimos da mais pura luz!
É um quê de, passar a ver a vida com outros olhos, atrelado a uma total observação acerca de nós mesmos, com o intuito de engrandecer. Engrandecer o amor, e crescer sem dor. Iluminar-se para iluminar. Como quando a gente descobre aquilo que o Chico Science já cantava de que “eu me organizando posso desorganizar”.
Somos privilegiados e temos a honra de poder desorganizar o mundo, ao aprendermos a conjugar o verbo desaprender, em todos os seus tempos. Somos ilimitados. Basta observamos. Basta nos observarmos. Somente encarando o lado sombrio que abafamos, visualizando assim, a origem dessa escuridão escondida, é que seremos capazes de clarear todas as coisas.
Como curar uma doença que não se sabe a existência? Como combater um medo que se nega? Como aliviar a dor que se esconde?
“Não tá bom, melhore. Não tá bom, melhore”, diz no refrão. Conhece algo melhor que viver em paz? Eu não conheço.
E vou concluir expondo mais uma melodia linda, só que esta é do Nando Reis e, junto dele, vou (en)cantar que aqui, nós da Oneness, só queremos “pra você, o que você gosta: Diariamente”.


AUM SAT-CHIT-ANANDA PARABRAHMA PURUSHOTHAMA PARAMATHMA SRI BHAGAVATHI SAMETHA SRI BHAGAVATE NAMAHA

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Todo caminho começa com um primeiro passo.


A proposta do curso é despertar a consciência rumo ao estado de unidade, afinal, já diria Bhagavan; "Todo verdadeiro aprendizado é um processo de desaprendizado".
Quanto mais nos conectarmos a nós mesmos, mais perceberemos o quão vasto e complexo somos, ao mesmo tempo que nos desassociarmos do ego que tanto nos aprisiona e nos limita.
É um caminho no qual, ao vislumbrarmos a nossa insignificancia, ao nos depararmos com os nossos piores medos, angústias e tormentas, e assumirmos todos os nossos defeitos e mazelas, ascenderemos em direção ao divino que existe em cada um de nós, mas que, vestidos com o véu da ignorância, aprendemos a ignorar, debochar e, até mesmo, pouco valorar e amar.
Nesta trajetoria com destino divino, a consciência do todo e a ausência de unicidade, tornam-se premissas determinantes dentro de nós, e passamos, depois deste primeiro passo da insignificância, a galgar caminhos de crescente renovação, entrando em contato absoluto e cada vez mais forte com a Divina Presença, atingindo, assim, o real estado de ser vivente, consciente e feliz.
Ao desaprendermos conceitos e nos desapegarmos de vícios, passaremos por profundos processos de liberação de cargas emocionais inconscientes que nos prendem, nos tornando assim, enfim, livres para exercitar todo o nosso imenso potencial, posto, apesar de pequenos pontos, sermos, todos, pura luz!

Seja você também, um doador desta benção!
Namastê


AUM SAT-CHIT-ANANDA PARABRAHMA PURUSHOTHAMA PARAMATHMA SRI BHAGAVATHI SAMETHA SRI BHAGAVATE NAMAHA